quinta-feira, 22 de março de 2007

Educação: entre o formal, o não-formal e o informal!


Para quem pensa que a Educação se confina apenas à escola desengane-se! Hoje vamo-vos mostrar que não nos educamos exclusivamente nos estabelecimentos de ensino mas também , por exemplo, em conversa com os amigos!
Sabemos que a Educação é fundamental para que o indivíduo possa aceder a um conjunto de bens e serviços disponíveis na sociedade, tornando-se assim, um direito para todo o cidadão e necessária para que este usufrua de outros direitos. Por isso, o direito á educação é reconhecido e consagrado na legislação de praticamente todos os países e, particularmente, pela Convenção dos direitos da Infância das Nações Unidas.
Reparamos que, no entanto, muitas vezes, a Educação é reconhecida apenas como um direito universal para as crianças. Nós, enquanto alunos da Licenciatura em Educação percebemos que esta realidade está um pouco “desfocada”. Para além da escola não englobar apenas a vertente formal da educação, a aprendizagem e a aquisição do conhecimento não é estanque e não ocorre apenas na infância. Deste modo, todos nós, ao longo da vida, vamos adquirindo conhecimento ao acrescentar outro e ao aperfeiçoar o que já possuímos. A título de exemplo mostramos o contributo de outro autor, Combs & Ahmed, 1973 apud Palhares, 2004, que define os conceitos de Educação Formal (que se refere a um sistema educativo altamente institucionalizado, gradual e estruturado hierarquicamente alargando-se desde a Escola Primária até ao fim da Universidade), Não-Formal (caracterizada pela actividade organizada, sistemática, educativa realizada fora do marco do sistema oficial, para facilitar determinadas classes de aprendizagem a sub-grupos particulares da população, tanto adultos como crianças) e, a Informal (entende-se como um processo que dura toda a vida e no qual as pessoas obtêm e reúnem conhecimentos, habilidades, atitudes e modos de compreensão através das suas experiências diárias e da sua relação com o meio ambiente).
Face a isto, só nos apetece dizer: estudar é importante mas não se esqueçam que uma conversa ou experiência podem ser muito mais enriquecedoras!
E não se esqueçam! Façam da animação a vossa educacação!
PALHARES, José Augusto (2004). Jovens, experiência social e escutismo. Contributo para uma Sociologia da Educação Não - Escolar. Universidade do Minho/ Instituto de Educação e Psicologia, [Tese de Doutoramento em Educação, área de conhecimento Sociologia da Educação].

1 comentário:

Clara Coutinho disse...

Olá!
Acabo de ler este vosso post sobre Educação formal/informal/não formal e só tenho a dizer que gostei bastante. Revela que o assunto está reflectido e interiorizado. O único repara é a forma de citar: de outro autor, mais precisamente Combs & Ahmed (1973, apud Palhares, 2004, p.---).
De resto, tudo bem!