quinta-feira, 10 de maio de 2007

Olá caros colegas e visitantes do nosso blog.



Esta semana estamos a delinear e a pormenorizar o nosso projecto. Deste modo já seleccionamos e dividimos as inúmeras actividades de animação que encontramos para as sessões. Para tal, optamos por dividir o projecto em três sessões, nas quais tencionamos interagir tanto com as crianças como com os adultos que residem no bairro seleccionado. ´
O nosso público alvo engloba vinte famílias, cujas idades se compreendem entre os dezoito e os cinquenta anos, e as crianças entre os três e os quinze anos, sendo no total de sessenta e um habitantes. De acordo com o nosso público alvo estabelecemos actividades para crianças e para os adultos, que futuramente colocaremos no blog.


Para já adiantamos os nomes das sessões:
I- Jantar convívio
II- À descoberta do Universo
III- À descoberta do Homem
Esperemos que vos tenha despertado curiosidade.
Até para a semana!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Caminhando rumo ao nosso Projecto de Animação...

Na aula desta semana começamos a alinhavar o nosso projecto. As ideias são muitas mas é difícil articular tudo! Mas o principal já está! Para rentabilizar o nosso trabalho optamos por realizar o nosso projecto na instituição onde estamos a estagiar - a Associação Humanitária Habitat. Sendo assim, delimitamos também qual será a nossa área de intervenção bem como o seu público-alvo. Antes de mais, consideramos pertinente referir o título do nosso projecto e dar a conhecer a instituição.

Projecto: "Vamos melhorar o nosso bairro!"

Caracterização da Associação
A Habitat for Humanity Internacional (HFHI) é uma organização cristã e ecuménica, não governamental e, sem fins lucrativos.
Fundada por Millard Fuller, está representada em 100 países e desde 1976 já construiu mais de 200.000 casas por todo o mundo, ajudando mais de 1.000.000 de pessoas, garantindo-lhes uma habitação segura, digna e de baixo custo.
Em Portugal, esta associação surge na cidade de Braga em Maio de 1996, designando-se como Associação Humanitária Habitat (AHH), tendo como seu fundador José Cruz Pinto. Desde então, e contando sempre com ajudas financeiras, doações de material e trabalho voluntário, já construíram 23 casas.
A Associação Humanitária Habitat (AHH) constrói e renova/repara casas com a ajuda de trabalho voluntário e de técnicos especializados, assim como o auxílio das pessoas a quem se destina a casa.
Depois de construídas as casas, estas são vendidas às famílias a preço de custo, tornando-as acessíveis àqueles que têm baixos rendimentos, sem acréscimo de juros e sem lucro para a associação. No entanto, o valor das prestações e do saldo devedor será sujeito a uma actualização de correcção monetária, a qual corresponderá à variação média do IPC (Índice de Preços no Consumidor) no período dos doze meses antecedentes a essa actualização. As prestações mensais pagas pelas famílias são encaminhadas para o Fundo Rotativo para a Humanidade que apenas poderá ser utilizado na construção de casas para outras famílias com carências habitacionais.
A instituição procura responder às necessidades das famílias mais carenciadas que possuem baixos rendimentos e que de outra forma não poderiam ter acesso a uma habitação digna nem a uma empréstimo bancário ou outro tipo de financiamento para aquisição de uma nova casa.

E assim aqui ficam as primeiras pegadas deste nosso projecto! Não percam os próximos!
E nunca te esqueças! Faz da animação a tua Educação!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

O projecto de um projecto!...


Esta semana foi-nos proposto pela professora que começássemos a delinear o nosso projecto de animação. Mas, antes de começarmos com as tradicionais etapas, consideramos pertinente reflectir em torno do próprio projecto numa actividade de animação, e as etapas para a sua construção propostas por Ander-Egg.
O programa ou projecto é o que é lançado para diante e o que antecipa o futuro. Deste modo, o projecto faz parte integrante do método da animação, se é que assim o podemos caracterizar.
Para a concretização de um projecto o autor Ander-Egg propõe algumas fases que passamos a enumerar de seguida:
  1. Fase de sensibilização/motivação;
  2. Delimitação/definição do público-alvo;
  3. Capacidade para esses grupos em aderir à animação;
  4. Princípios operativos para a organização e para colocar em prática as actividades socioculturais.
Para terminar esta nossa reflexão de hoje e, antes de passarmos à concepção do nosso projecto de animação gostaríamos de salientar as características fundamentais que um bom projecto deve conter, segundo este mesmo autor:
  • concreto- proponha um comportamento, atitudes e conhecimentos específicos;
  • ambicioso- permita a evolução do grupo e que desenvolva as potencialidades dos seus membros. Esta ambição não deve ser exagerada, ou seja, não deve ir além das faculdades das pessoas envolvidas, pois seria fonte de frustração. Também não deve ser nivelado apenas às possibilidades do grupo, pois não estimularia a ir mais longe;
  • realista: ter em conta os recursos disponíveis das actividades realizáveis pelos participantes;
  • partilhado: só deste modo as decisões tomadas serão levadas a sério, porque todos assumiram as suas responsabilidades;
  • aberto: poderá modificar-se a qualquer momento;
  • completo: não deixa nada ao acaso e dá atenção aos pormenores.
E assim estão plantadas as raízes para que possamos iniciar o nosso projecto!....
Não se esqueçam: Façam da animação a vossa Educação!

Ander-Egg, E. (2000). Metodología y Práctica de la Animación Sociocultural. Madrid: Editorial CCS.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

A pluridimensionalidade da Animação

A Animação hoje quer colaborar na tarefa do desenvolvimento integral da pessoa de tal modo que seja ela mesma e não se deixe levar por aquilo que não constitui a sua integridade. Deste modo, a Animação Sociocultural é uma actividade que pretende tornar mais valioso o ser humano no seu aspecto individual, social e às vezes transcendente.
A Animação utiliza uma metodologia de intervenção social, ou seja, utiliza instrumentos que indicam como fazer certas acções para se atingirem os objectivos. Para tal, baseia-se numa pedagogia participativa, onde o sujeito a animar é o principal aplicado nas actividades.
A Animação na sua vertente educativa poderá promover, encorajar e despertar inquietações, motivar para a acção e fazer desabrochar potencialidades latentes nos indivíduos ou grupos. Neste sentido, a Animação pode ser vista como educação permanente.
A Animação pode ter também uma função política. Toda a política cultural que queira gerar processos de participação poderá utilizar esta metodologia, de forma a obter melhores resultados.
No fundo, o que distingue a Animação Sociocultural de outras formas de intervenção social é o modo de fazer: gerar vida nova, sentido de esperança através da participação consciente, plena e activa.

Em jeito de síntese, e no entender de Ander-Egg, os objectivos da Animação Sociocultural são, entre outros:


  • Favorecer a participação;
  • Facilitar a acção de acordo com objectivos livremente escolhidos;
  • Viver em relação, respeito e aceitação;
  • Dar oportunidade do trocar de ideias e contribuir para a livre expressão;
  • Promover a igualdade de oportunidades;
  • Diminuir o vazio sociocultural entre as camadas sociais;
  • Potenciar pessoas e recursos;
  • Facilitar o acesso a meios, bens e acções a todas as pessoas sem nenhum tipo de discriminação.


Ander-Egg, E. (2000). Metodología y Práctica de la Animación Sociocultural. Madrid: Editorial CCS.



quinta-feira, 29 de março de 2007

Um olhar sobre a Animação Sociocultural

A animação sociocultural é um fenómeno social que engloba um amplo leque de actividades, muito diversas entre si e dificilmente classificáveis. Após termos lido alguns artigos sobre esta temática, consideramos que este conceito é vago e impreciso não sendo por isso fácil encontrar uma definição concreta e objectiva. Face a isto, decidimos utilizar a deinição dada pela UNESCO que a considera "um conjunto de práticas sociais que têm como finalidade estimular a iniciativa, bem como a participação das comunidades no processo do seu próprio desenvolvimento e na dinâmica global da vida sociopolítica em que estão integradas".
A Animação Sociocultural dispõe de medologias participativas e activas para promover a amplicação responsável e livre dos indivíduos na comunidade onde se inserem. tornando-as protagonistas do seu próprio desenvolvimento.
Normalmente, ligamos esta animação ao aspecto não formal, o que a torna algo redutora pois os seus programas acontecem em contextos não formais (por exemplo, centros de educação de tempos livres), informais (como espaços urbanos abertos) e, formais (como a escola).
Não se esqueçam: Façam da Animaçao a vossa Educação!




quinta-feira, 22 de março de 2007

Lançamento da revista "Práticas de Animação"



Caros colegas,





Hoje, enquanto estavamos na aula a pesquisar informação relacionada com a Animação, encontramos uma notícia que achamos importante partilhar convosco. Trata-se de o lançamento de uma revista intitulada "Práticas de Animação" promovida pela Delegação Regional da Madeira da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sócio-Cultural (APDASC). Como sabem, não seremos propriamente animadores mas a vertente da animação poderá integrar muitos dos futuros projectos que poderemos realizar enquanto futuros Licenciados em Educação.
De acordo com o site que visitamos (www.apdasc.com) este projecto visa a criação de uma revista no âmbito da Animação, Educação Social e da Pedagogia, assumindo-se como um instrumento de comunicação entre Animadores, trabalhadores sociais, pedagogos e outros profissionais que desenvolvem a sua actividade no âmbito da intervenção sociocultural e educativa. É objectivo desta revista compilar artigos de opinião, estudos, divulgação de projectos, actividades e resenhas bibliográficas, para assim poder divulgar a Animação Sociocultural através das suas diversas práticas educativas e culturais, possibilitando que Animadores e outros profissionais possam contribuir para a afirmação de novos projectos associativos no âmbito das práticas de Animação Sociocultural e estimulá-los para a participação activa num projecto colectivo.
O apelo lançado neste site é que todos podemos e devemos participar nesta revista partilhando a nossa acção e pensamento em torno deste conceito e finalidades que ainda são tão desconhecidos e/ou esquecidos na nossa sociedade.
Uma vez que este projecto ainda está em fase inicial podem dirigir-se ao mesmo endereço que assinalamos anteriormente afim de obter mais informações.

Educação: entre o formal, o não-formal e o informal!


Para quem pensa que a Educação se confina apenas à escola desengane-se! Hoje vamo-vos mostrar que não nos educamos exclusivamente nos estabelecimentos de ensino mas também , por exemplo, em conversa com os amigos!
Sabemos que a Educação é fundamental para que o indivíduo possa aceder a um conjunto de bens e serviços disponíveis na sociedade, tornando-se assim, um direito para todo o cidadão e necessária para que este usufrua de outros direitos. Por isso, o direito á educação é reconhecido e consagrado na legislação de praticamente todos os países e, particularmente, pela Convenção dos direitos da Infância das Nações Unidas.
Reparamos que, no entanto, muitas vezes, a Educação é reconhecida apenas como um direito universal para as crianças. Nós, enquanto alunos da Licenciatura em Educação percebemos que esta realidade está um pouco “desfocada”. Para além da escola não englobar apenas a vertente formal da educação, a aprendizagem e a aquisição do conhecimento não é estanque e não ocorre apenas na infância. Deste modo, todos nós, ao longo da vida, vamos adquirindo conhecimento ao acrescentar outro e ao aperfeiçoar o que já possuímos. A título de exemplo mostramos o contributo de outro autor, Combs & Ahmed, 1973 apud Palhares, 2004, que define os conceitos de Educação Formal (que se refere a um sistema educativo altamente institucionalizado, gradual e estruturado hierarquicamente alargando-se desde a Escola Primária até ao fim da Universidade), Não-Formal (caracterizada pela actividade organizada, sistemática, educativa realizada fora do marco do sistema oficial, para facilitar determinadas classes de aprendizagem a sub-grupos particulares da população, tanto adultos como crianças) e, a Informal (entende-se como um processo que dura toda a vida e no qual as pessoas obtêm e reúnem conhecimentos, habilidades, atitudes e modos de compreensão através das suas experiências diárias e da sua relação com o meio ambiente).
Face a isto, só nos apetece dizer: estudar é importante mas não se esqueçam que uma conversa ou experiência podem ser muito mais enriquecedoras!
E não se esqueçam! Façam da animação a vossa educacação!
PALHARES, José Augusto (2004). Jovens, experiência social e escutismo. Contributo para uma Sociologia da Educação Não - Escolar. Universidade do Minho/ Instituto de Educação e Psicologia, [Tese de Doutoramento em Educação, área de conhecimento Sociologia da Educação].